terça-feira, 16 de maio de 2017

História e Origem dos Crêpes


História dos crepes

A origem do crepe é antiga. Eles são consumidos de várias formas há cerca de 9.000 anos. Os crepes sempre estiveram presentes em muitas regiões da Europa. A primeira receita de crepe que se tem notícia foi encontrada na França, por volta de 1390 em um livro chamado Manger de Paris (Comida Parisiense).
Prato, sobretudo rural, o crepe alçou voo para as mesas mais sofisticadas, preparadas com produtos exóticos e raros. Atualmente, são servidos de todas as formas: salgados ou doces; simples ou recheados; abertos, enrolados ou empilhados; como sobremesa ou entrada. Apesar de requintados, hoje, nos recheios, os crepes mantêm desde a Idade Média a mesma forma simples e rápida de preparação.
O crepe, palavra que vem do francês crêpe, derivada do latim crispus, que significa crespo, é um tipo de panqueca feito à base de farinha de trigo, leite e ovos. A massa é preparada de forma que possa formar uma camada delgada no fundo duma frigideira apenas pincelada com manteiga ou outra gordura. O crepe é geralmente comido depois de enriquecido com algum recheio, que pode ser doce ou salgado.
Os restaurantes que servem crepes são normalmente chamados de creperias, ou Casa de Crepes.
Algumas pessoas acreditam que os crêpes sejam originários da Bretanha, depois do trigo-mourisco ter sido introduzido naquela região no século XII, e eram primeiro chamadas galettes, que significa bolos achatados. Os crêpes de farinha branca só apareceram no início do século XX, quando a farinha de trigo se tornou acessível, assim como o açúcar; estes crêpes são tão finos como as galettes de trigo-mourisco, mas são mais macios, por serem confeccionados com ovos, leite e manteiga. Na Bretanha, os crêpes e as galettes são tradicionalmente servidos com sidra.
Na França, o dia 2 de fevereiro é também chamado dia dos crêpes ou Fête de la Chandeleur ou ainda Fête de la Lumière e, para além de se fazerem e servirem crêpes em abundância, também se faz uma manobra de previsão do futuro: a pessoa que está a fazê-los deve segurar uma moeda com a mão com que escreve, ao mesmo tempo que segura a frigideira com a outra mão para virar o crêpe e, se conseguir que o crêpe caia dentro da frigideira, isso significa boa fortuna para a família durante o resto do ano.

Crêpe Suzette 

O crêpe Suzette é uma sobremesa da cozinha tradicional francesa.
O crêpe Suzette é uma maneira de cozinhar os crêpes que consiste em banhá-los com uma manteiga perfumada com sumo e raspa de tangerina e um licor de laranja amarga, dobrá-los em quatro, regá-los depois com uma mistura de licores e servi-los em chama.
Diz-se que os crêpes suzette foram pela primeira confeccionados por Auguste Escoffier, em honra ao rei Eduardo VII da Inglaterra o qual teriá batizado tal iguaria com o nome de uma jovem vendedora de violetas que dele se aproximou.

Os crêpes  em outros países

Para além de se terem tornado populares em praticamente todo o mundo, iguarias iguais ou semelhantes aos crêpes franceses existem em vários países.
  • Na Espanha, faz parte da culinária da Galiza, onde tem o nome de filloa ou freixó;
  • Na Astúrias, onde tem os nomes de fiyueles, freixuelos ou freisuelos.;
  • Na Itália, são chamadas crespelle;
  • Na Hungria, palacsintas;
  • Em Israel, blintzes;
  • Na Escandinávia, plattars,
  • Na Rússia, blini e;
  • Na Grécia, kreps.

Crêpe suíço

Crêpe suíço, ou crepe no palito, não deve ser confundido com crêpe francês, apesar da semelhança da massa e da receita. Para que se possa adquirir o resultado apropriado, é necessário acrescentar mais gordura, deixando-a com uma textura mais consistente. Esta massa é assada direto com o recheio em uma máquina específica e usa-se um palito para segurar, podendo ser preparado com variações de recheios, como doce ou salgado.

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