domingo, 31 de julho de 2016

Queijo Féta

É um queijo coalhado típico da Grécia, feito tradicionalmente com leite de cabra e de ovelha. A partir de 2005 o feta passou a ser uma denominação de origem controlada na União Europeia, e definido como tendo pelo menos 70% de leite de ovelha, com o restante de cabra. Fora da União Europeia, queijos vendidos normalmente como 'feta' podem incluir até mesmo leite de vaca, ou mesmo ser inteiramente feito dele.
O feta é um queijo envelhecido, habitualmente produzido em blocos, com uma textura levemente granulada. É servido como queijo de mesa, assim como em saladas, empadas, tortas e outros alimentos assados, em especial aqueles com massas folhadas - como o spanakopita ("torta de espinafre") e tyropita ("torta de queijo").
É um queijo salgado e salmourado em água e soro de leite por diversos meses. O queijo, de coloração branca e normalmente agrupado em "bolos" quadrados, seca rapidamente se retirado do soro. Sua consistência pode variar de bem mole a semi-duro, com um sabor pungente e salgado que pode ir do suave ao acentuado. O queijo curado se esfarela facilmente.
Seu conteúdo de gordura varia de 30 a 60 por cento; a maioria tem cerca de 45 por cento de gordura láctea. A maioria dos queijos feta tem um pH de 4,4 a 4,9
O feta é um ingrediente importante na salada grega. Como outros queijos, também é servido cozido; pode ser grelhado como parte de um sanduíche ou como uma alternativa salgada a outros queijos, numa variedade de pratos.
Diversos queijos brancos salmourados (frequentemente chamados de "queijo branco" em outros idiomas) podem ser encontrados ao longo do Mediterrâneo Oriental e do mar Negro.

A presença de queijos semelhantes ao feta, coalhados e salmourados, foi registrada historicamente na região há pelo menos centenas de anos. Argumenta-se que poderia remontar mesmo à Antiguidade homérica, já que a Odisseia contém uma descrição completa da preparação de um queijo que poderia ser o feta.
O primeiro registro data do Império Bizantino (que havia se expandido rumo ao Mediterrâneo Oriental), sob o nome de πρόσφατος (prósphatos, "recente", isto é, fresco), e era associado especialmente com a ilha de Creta. Um visitante italiano a Cândia em 1494 descreve com detalhes o seu armazenamento na salmoura.
O termo grego féta vem da palavra italiana fetta ("fatia"), que por sua vez vem do latim offa ("mordida", "bocado"). Passou a ser usado pelos gregos em século XVII, provavelmente referindo-se ao método de se cortar o queijo em finas fatias antes de servi-lo ao prato.


Pão de Ló Básico

Ingredientes:


  • 6 ovos
  • 1 1/2 xícaras (chá) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de água fervendo
  • 2 xícaras (chá) farinha de trigo
  • 2 colheres (sopa) de óleo
  • 1 colher (sopa) fermento em pó 
Modo de Preparo:


Misture em um recipiente a farinha de trigo e o fermento, e reserve.
Coloque na batedeira os ovos, o açúcar e a água. Em seguida ligue-a para misturar os ingredientes. Primeiramente coloque a batedeira para funcionar em baixa rotação e vá aumentando aos poucos, até atingir a rotação máxima. Deixe bater de sete a dez minutos, para a massa dobrar seu volume.
Em seguida vá adicionando, pouco a pouco, a mistura da farinha e do fermento que estava reservada, porém misture manualmente, sem usar a batedeira.
Vá mexendo para que todos os ingredientes se misturem, mas tenha cuidado para que o ar que foi incorporado na mistura feita pela batedeira não se perca.
Após adicionar a farinha e o fermento, é a vez de adicionar o óleo vegetal. Faça movimentos circulares e leves, sempre no mesmo sentido, para que ele se incorpore à massa. Mexa bastante até que a massa fique bem homogênea.
Despeje a massa em uma forma untada com manteiga e farinha.
Deixe assar por 35 minutos na temperatura de 180ºC. 





Origens da confeitaria no mundo





Conta-se que desde a antiguidade, os povos que habitavam a Mesopotâmia, produziam uma espécie de bolo não fermentado e não cozido. Já os gregos antigos tinham o costume de misturar o trigo com frutas, como a tâmara, além de pinhões, nozes e castanhas. Porém, eles já coziam essa mistura em carvão e adoçavam-na com mel. 

A origem dos bolos e pães é muito confundida. Antigamente qualquer massa que fosse adocicada e assada era chamada de pão ou bolo. Sabe-se que os egípcios e os gregos produziam bolos de mel, e acredita-se que pães, bolos e biscoitos eram comercializados no Egito por volta de 700 a.C, pois foi encontrado um painel na corte do faraó Ramsés III, que registrava vários tipos de pães e bolos. 

Na baixa idade média, os europeus começaram a substituir o mel pelo açúcar, que era trazido da Índia pelos árabes. Assim, foram criadas as primeiras receitas de bolo com coberturas de glacê. 

Embora não se tenha absoluta certeza, os pesquisadores dizem que os italianos foram inovadores dentro da confeitaria. Conta-se que na época renascentista os bolos passaram a ser vistos como a atração principal em banquetes, justamente por seu aspecto atrativo e trabalhado. Um dos bolos mais citados da época foi feito em camadas, para a celebração do casamento da italiana Catarina de Médici com o rei da França, Henrique II. 

A técnica foi difundida pela França e em 1660, quando o rei Charles II retornou de seu exílio, para reclamar o trono inglês, levou consigo um grupo de habilidosos confeiteiros franceses. A partir deste momento, quando os bolos ricamente decorados passaram a ser um hábito e também um símbolo de status e poder econômico, começou uma verdadeira corrida para saber qual corte produzia o bolo mais espetacular. 

A tradição de se servir bolo em casamentos veio da Roma antiga. Lá, as famílias mais poderosas tinham o costume de preparar um bolo com ingredientes especiais, como frutas secas, nozes e mel, e usar como oferenda aos deuses. Os convidados amassavam o bolo e colocavam na cabeça dos noivos, assim como fazemos ainda hoje, porém com arroz. Esse ato simbolizava o desejo dos convidados para que os deuses trouxessem prosperidade, sorte e fertilidade ao casal.

Como dissemos, os romanos colaboraram muito na origem da confeitaria, pois já preparavam bolos e tortas com farinha, aveia, vinhos e até creme de leite. O que resultava em verdadeiras delícias finas. Devido à queda do império romano, no primeiro mundo, as padarias e confeitarias deixaram de existir, fazendo com que os profissionais da área produzissem dentro de suas próprias casas para garantirem o sustento da família. Com isso, as mulheres passaram a ajudar seus maridos nessa tarefa. Assim nasceram as primeiras confeiteiras.


Nos mosteiros e conventos era comum a produção de doces a base de mel, o que mais tarde deu origem ao primeiro "pão de mel" e outras guloseimas, como por exemplo, o chocolate, que foi descoberto quando os confeiteiros tentaram transformar o cacau e o açúcar num ingrediente nobre, para ser usado em seus bolos e doces. 

No século XVI os espanhóis levaram para a Europa o chocolate, que passou então a ser um dos ingredientes mais utilizados nas confeitarias. 

Embora os bolos fossem mais associados a festas e comemorações, ele também se tornou mais comum e presente à mesa de pessoas de todas as classes, etnias e países. Perceba que os bolos de casamento são ótimos exemplos da evolução técnica da arte da confeitaria. 

Antes do surgimento do bolo nas comemorações de casamento, usava-se pasta de amêndoas (marzipã) moldada em vários formatos. Era comum fazer pequenos bolinhos doces, cobertos por marzipã e decorados. Alguns eram amassados e jogados na noiva, outros consumidos pelos convidados. Os que sobravam eram arrumados em uma pilha, e os noivos deveriam se beijar sobre o monte de bolinhos com o objetivo de serem abençoados com muitos filhos. Logo, essa pilha de bolinhos foi substituída por um grande bolo, hoje, muito comum em todos os casamentos.

Durante o reinado da rainha Vitória, na Inglaterra, também se faziam bolos enormes, chegando a pesar mais de 100 quilos. Nessa época os bolos só faziam parte da vida de pessoas nobres, pois os ingredientes eram escassos e de custo elevado. Além disso, para se fabricar um bolo o trabalho era muito maior do que se tem hoje em dia. 

Uma simples receita exigia grande esforço dos empregados da nobreza: o açúcar era um grande torrão, e necessitava ser cortado, sovado e peneirado. A manteiga, em geral rançosa, tinha que ser lavada com água de rosas. As frutas secas, picadas. Os ovos, usados em quantidades enormes, eram batidos à mão. O fermento era cultivado e reativado, tudo de forma natural. Quando a massa ficava pronta, ainda havia o trabalho de acender e controlar os fornos à lenha, nada práticos como os atuais.