quinta-feira, 21 de julho de 2016

Qual melhor óleo para se usar na cozinha?

Indispensável na cozinha, o óleo pode ser saudável, basta saber escolher a variedade certa para cada preparo.
Para quem adora uma fritura, como eu, mas se preocupa com a saúde e o bem-estar, vai ai umas dicas para que a fritura fique mais sequinha e crocante. Alguns cuidados evitam que o alimento fique encharcado e ainda mais perigoso para o coração, por exemplo:

Só inicie a fritura: Quando o óleo estiver bem quente, para que a crosta se forme rapidamente. Assim, a gordura não penetra no alimento.

Quanto maior a peça: Mais óleo é necessário, a gordura esfria e deixa a fritura encharcada. É um erro usar pouco óleo, achando que isso torna a fritura menos calórica. O efeito é o contrário, dessa forma o óleo não aquece suficientemente, não forma crosta e acaba sendo mais absorvido pelo alimento.

Cada óleo tem um ponto de fumaça: A temperatura máxima a que pode chegar sem que ocorra a liberação de acroleína, uma substância tóxica. Por isso, prefira as variedades apropriadas para frituras. O ideal é não reutilizar o óleo usado nas frituras, ele fica impregnado de minúsculas partículas do alimento que, mesmo invisíveis, são queimados rapidamente.

A seguir mostrarei qual o óleo pode ser utilizado nas frituras e qual a diferença entre eles

Óleo de soja: Rico em vitamina E, ajuda a combater o envelhecimento das células. Indicado para refogados e melhor evita-lo para frituras, pois acima de 180 graus, degrada-se e causa dor de estômago e azia.

Óleo de canola: Tem alto teor (58%) de gordura monoinsaturada, a mesma do azeite de oliva. É recomendado para refogados e saladas e melhor evita-lo para frituras.

Óleo de castanha-do-Pará: Por ser extraído a frio, mantém os nutrientes: proteínas, ômega 6 e 9, cálcio, fibras, vitaminas, magnésio e fósforo. É recomendado para finalizações e não para frituras.

Óleo de Linhaça: Contém ômega 3, presente também nos peixes de água fria. Protege o coração, é recomendado para saladas e molhos frios, mas não para frituras.

Óleo de Noz de Macadâmia: Tem alta concentração de gorduras monoinsaturadas e ômega 7, que combate os efeitos do envelhecimento. Poe ser usado em saladas e patês, mas não recomendado para frituras.

Óleo de Amendoim: Rico em vitamina E, que tem poder antioxidante e combate o envelhecimento. Ideal para frituras, fondues, saladas e patês.

Óleo de Algodão: Contém vitamina E e ômega 3 e 6, nutrientes fundamentais para proteger o sistema cardiovascular. Pode ser utilizado em frituras, fondues, saladas e patês.

Óleo de Girassol: Contém gordura poliinsaturada em altas quantidades, que auxilia no controle do nível do colesterol. Pode ser utilizado em saladas e refogados e não recomendado para frituras.

Óleo de Milho: Assim como o óleo de girassol o óleo de milho é rico em gordura poliinsaturada, que ajuda a reduzir o colesterol. Recomendado para frituras, finalizações,saladas e patês.

Óleo de Gergelim: Ele é muito bem-vindo para a saúde por conter gordura insaturada. É recomendado para finalização e saladas, mas não recomendado para frituras.

Óleo de Sementes de Abóbora: Rico em vitaminas, gorduras poliinsaturadas e carotenoides; tem função antioxidante. Pode ser utilizado em finalização e saladas e não recomendado para frituras.

Óleo de Coco: Contém gorduras saturadas, apesar da origem vegetal, e não há comprovação científica  e seu poder emagrecedor. Recomendado para finalização e não recomendado para frituras.


Azeite de Oliva: Ele é famoso pelos benefícios que proporciona a saúde, extraído a frio de azeitonas verdes, é rico em ácidos graxos monoinsaturados, vitamina E e antioxidantes, que ajudam a manter o colesterol sob controle, protegem contra doenças cardiovasculares e retardam o envelhecimento. Mas o azeite, mesmo o de boa qualidade, não é o mesmo na panela. Ao ser aquecido acima de 180 graus, temperatura ideal para frituras, sofre oxidação e perde as propriedades. Há diferenças entre o azeite extravirgem e o azeite virgem:
 O azeite extravirgem: é aquele que é retirado na primeira prensa das azeitonas, por isso é o melhor azeite. É importante também observar a forma de armazenamento quando acondicionado em lata ou vidro escuro, está protegido da luminosidade, o que impede a oxidação. Já a acidez é determinada pela quantidade de ácidos graxos presentes no azeite, principalmente o oléico, uma gordura monoinsaturada responsável pela maioria dos benefícios do produto. Opte pelos tipos que têm pH máximo de 0,5 – geralmente, os de coloração esverdeada. O azeite extravirgem não é recomendado para frituras e ideal para saladas ou para adição em pratos prontos.
Azeites de oliva virgem:  puro podem ser usados em qualquer temperatura. Nesses casos, o azeite perde antioxidantes, reduzindo seus benefícios, mas não faz mal à saúde.





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