O
mapa gastronômico brasileiro foi traçado conforme as intersecções de comidas de
várias origens e as migrações internas no país. Podemos dividi-lo em nove
regiões: Norte, Nordeste, Salvador e Recôncavo Baiano, Centro-Oeste, Litoral,
Cozinha Metropolitana, Cozinha mineira, Cozinha Caipira e Cozinha do Sul.
Conheça algumas curiosidades dessa cozinha tão procurada e desejada por todos
no Brasil e no mundo...
Rio Grande do Sul - No sul do nosso País os italianos
introduziram o galeto, a polenta e o vinho e os alemães as carnes defumadas, as
linguiças e o café colonial. O autêntico gaúcho gosta muito de carne e de tomar
seu chimarrão. Por isso, que no Rio Grande do Sul não se conhece nada de mais
fundamental do que saborear um churrasco ou um assado com essa bebida tão
conhecida. Com tantas virtudes e maravilhas não é de estranhar que o Rio Grande
do Sul atraia tantos imigrantes de origens tão diversas, criando
na sua cozinha uma alegre extravagância, onde há satisfação para todos os
gostos!
São Paulo - Na culinária paulistana o princípio desenha-se
a partir de uma mescla dos costumes dos povos ibéricos e indígenas. Os índios
contribuem com a farinha de milho e o peixe defumado. Os europeus, com a
horticultura, o pastoreio, o trigo, a galinha. São resultados dessa união os
virados à paulista, o cuscuz paulista, os pirões e as farofas. Não é à toa que
hoje São Paulo é uma grande capital gastronômica.
Rio de Janeiro - Alguns donos
de restaurante afirmam que o prato carioca é um estado de espírito. Outros conferem
ao Rio a autoria da feijoada completa e da comida de botequim, verdadeira
instituição da cidade beira-mar. A culinária carioca tem algumas
peculiaridades, como o amor pela tradição portuguesa.
Em nenhum outro lugar do Brasil se respeita com tanto gosto o ritual do cozido
e se andam tantos quilômetros atrás de um caldo verde ou de uma isca de fígado.
O Rio também tem uma cozinha de vanguarda internacional, pronta para as grandes
festas, recepções e banquetes oficiais.
Brasília - Devido à
influência de fora e a revolução cultural e culinária em Brasília não é difícil
almoçar pato ao tucupi ou feijoada carioca e jantar churrasco ou frango ao
molho pardo.
Goiás - O goiano é um
grande produtor e um ótimo consumidor de arroz, misturado a diversos
ingredientes. Os pratos mais populares são: pequi, guariroba, bolinho de arroz,
pamonhas, leitão assado, tutu com linguiça, torresmo e couve. A pimenta
preferida é a pimenta-bode, mas o sabor picante fica por conta da jurubeba.
Mato Grosso - Peixe é coisa
de Mato Grosso. Os preferidos são: pacu, piraputanga, pacupeba, piabucu,
curimbatá e dourado. A Mojica, uma das receitas mais populares, é feita com o
pintado. O mato-grossense usa e abusa da pimenta-malagueta. O acompanhamento
mais usual para o peixe é a banana-da-terra.
Mato Grosso do Sul - Além dos
peixes, surgem também os pratos de carne. A proximidade da fronteira com o
Paraguai transparece no gosto pelo mate gelado. Também vieram de lá as chipas,
uma variante do pão de queijo mineiro, e a sopa paraguaia, um bolo feito com
milho, cebola e queijo. Outro artigo de importação muito popular são as
salteñas, pastéis assados e recheados com frango, de origem boliviana.
Pará - A base da cozinha
paraense é a mandioca, cujo cultivo e técnica para transformá-la em
farinha-dágua, beijus, pirões e mingaus já eram conhecidos pelos índios há
muito tempo atrás. Em todo o lugar é possível saborear diferentes iguarias:
pato no tucupi, tacacá, maniçoba, arabu, peixe moqueado, pirarucu de sol, açaí,
pequiá, pupunha, sopa de aiú, casquinho de mussuã e caranguejo. Belém seduz por
uma infinidade de apelos culinários exóticos.
Maranhão - Disputado por
franceses, portugueses e holandeses no início da colonização brasileira, o
Maranhão se enriqueceu através dos séculos com os temperos e os alimentos
provenientes da África e da Europa. O resultado na cozinha? Consomem-se
amplamente mariscos, siris, caranguejos, meros, pescadas, robalos, cascudos,
tainhas, curumbatás, surubins e o peixe-boi. Já no interior, a caça é bastante
apreciada e preparada com óleo de babaçu. As sobremesas típicas são os doces
portugueses e uma infinidade de doces de frutas nativas como maracujá, bacuri,
jenipapo e tamarindo.
Pernambuco - Foi assim,
transmitidas oralmente de mãe para filha, de tia para sobrinha, que foram
preservadas receitas criadas ainda nos tempos do Brasil Colônia, quando
Pernambuco se tornou pioneiro na produção de açúcar em larga escala no país. Muitas
das herdeiras dessas tradições se recusam a deixá-las escapar do âmbito
familiar, mas, para nossa sorte, há outras, generosas, que concordaram em
revelar seus truques e mistérios!
Bahia - Primeira capital do
país, Salvador foi o grande centro da troca de alimentos até o século XVIII. A
cultura africana se impôs na alimentação e essa influência se afirmou na
predileção por três ingredientes: o leite de coco, o azeite de dendê e a
pimenta. Com eles, foram criadas muitas iguarias: vatapá, caruru, bobó de
camarão e as moquecas. Já os doces foram pautados por portugueses e ameríndios.
São delícias feitas de ovos, pamonhas, canjicas, quindins, mingaus e o pão de
ló. A Bahia tem a culinária mais mestiça do país.
Mato Grosso - Peixe é coisa de Mato Grosso. Os preferidos são: pacu, piraputanga, pacupeba, piabucu, curimbatá e dourado. A Mojica, uma das receitas mais populares, é feita com o pintado. O mato-grossense usa e abusa da pimenta-malagueta. O acompanhamento mais usual para o peixe é a banana-da-terra.
Mato Grosso do Sul - Além dos peixes, surgem também os pratos de carne. A proximidade da fronteira com o Paraguai transparece no gosto pelo mate gelado. Também vieram de lá as chipas, uma variante do pão de queijo mineiro, e a sopa paraguaia, um bolo feito com milho, cebola e queijo. Outro artigo de importação muito popular são as salteñas, pastéis assados e recheados com frango, de origem boliviana.
Pará - A base da cozinha paraense é a mandioca, cujo cultivo e técnica para transformá-la em farinha-dágua, beijus, pirões e mingaus já eram conhecidos pelos índios há muito tempo atrás. Em todo o lugar é possível saborear diferentes iguarias: pato no tucupi, tacacá, maniçoba, arabu, peixe moqueado, pirarucu de sol, açaí, pequiá, pupunha, sopa de aiú, casquinho de mussuã e caranguejo. Belém seduz por uma infinidade de apelos culinários exóticos.
Maranhão - Disputado por franceses, portugueses e holandeses no início da colonização brasileira, o Maranhão se enriqueceu através dos séculos com os temperos e os alimentos provenientes da África e da Europa. O resultado na cozinha? Consomem-se amplamente mariscos, siris, caranguejos, meros, pescadas, robalos, cascudos, tainhas, curumbatás, surubins e o peixe-boi. Já no interior, a caça é bastante apreciada e preparada com óleo de babaçu. As sobremesas típicas são os doces portugueses e uma infinidade de doces de frutas nativas como maracujá, bacuri, jenipapo e tamarindo.
Pernambuco - Foi assim, transmitidas oralmente de mãe para filha, de tia para sobrinha, que foram preservadas receitas criadas ainda nos tempos do Brasil Colônia, quando Pernambuco se tornou pioneiro na produção de açúcar em larga escala no país. Muitas das herdeiras dessas tradições se recusam a deixá-las escapar do âmbito familiar, mas, para nossa sorte, há outras, generosas, que concordaram em revelar seus truques e mistérios!
Bahia - Primeira capital do país, Salvador foi o grande centro da troca de alimentos até o século XVIII. A cultura africana se impôs na alimentação e essa influência se afirmou na predileção por três ingredientes: o leite de coco, o azeite de dendê e a pimenta. Com eles, foram criadas muitas iguarias: vatapá, caruru, bobó de camarão e as moquecas. Já os doces foram pautados por portugueses e ameríndios. São delícias feitas de ovos, pamonhas, canjicas, quindins, mingaus e o pão de ló. A Bahia tem a culinária mais mestiça do país.
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